I Grand Prix Soroban – BR será realizado em 19/8 na capital paulista

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Campeo Ryuju OkadaNo próximo dia domingo, 19/8, das 9h às 15 horas, a HeiSei Soroban Academy em parceria com a Escola HeiSei realizarão o I Grand Prix de Soroban na sede da Associação Okinawa Kenjin do Brasil, na rua Dr. Thomaz de Lima, 72, no bairro da Liberdade. Este torneio contará com a participação de aproximadamente 150 competidores, com idade a partir de 4 anos, de várias localidades do Estado de São Paulo.
Com o jogador Neymar“As maiores atrações deste Grand Prix de Soroban serão o campeão brasileiro de 2017, o pequeno Ryuju Okada, de apenas oito anos (que no ano passado venceu 200 competidores de várias categorias de todo o Brasil) e uma equipe de cinco alunos e um professor de soroban do Japão”, afirma a diretora Claudia Miyuki Y. Fukugakiuchi Hamasaki
Soroban
Soroban é o nome dado ao ábaco japonês, um instrumento de cálculo surgido na China há cerca de quatro séculos. A escrita em kanji (ideogramas) é idêntica à chinesa, inclusive a pronúncia é uma aproximação à original chinesa. Ábaco é o nome genérico atribuído aos contadores em geral. Além dos modelos japoneses, existem também o chinês (suan pan), o romano (abacus), o grego (abax) e o azteca (nepohualtzitzin).
O soroban começou como um simples instrumento onde eram registrados valores e realizadas operações de soma e subtração. Depois, foram desenvolvidas técnicas de multiplicação e divisão. Atualmente já são conhecidas técnicas para extração de raízes quadrada e cúbica, trabalho com horas, minutos e segundos, conversão de pesos e medidas. No soroban podemos operar com números inteiros, decimais e negativos.
“O uso do soroban permite que crianças e jovens desenvolvam habilidades mentais nos dois lados do cérebro simultaneamente, elevando a sua capacidade de concentração, memorização, visualização, criatividade, percepção, coordenação motora e cálculo mental. O praticante é o responsável pelos cálculos, não o instrumento”, explica o neurocirurgião Raul Marino, autor do livro “O cérebro japonês”
Hoje, a utilização do soroban avançou além das áreas exatas para as áreas biológicas, humanas e línguas.
O soroban chegou ao Brasil com os primeiros imigrantes japoneses, há 110 anos, em 1908, para uso próprio. O modelo de então era o de cinco contas, que foi substituído pelo de quatro contas a partir de 1953, com a chegada dos primeiros imigrantes após a II Guerra Mundial.
Apesar do desenvolvimento tecnológico globalizado, o uso deste instrumento milenar está ressurgindo de forma marcante em países como os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Hungria etc.
Escola HeiSei
Concentrao total durante toda a competioA Escola HeiSei é uma instituição de ensino bicultural que teve início em 1982 com um curso de soroban. Em 1989, tornou-se escola infantil, denominada Escola HeiSei (www.escolaheisei.com.br). Após 35 anos dedicados ao ensino do soroban no Brasil, e sempre em parceria com escolas de soroban do Japão, em maio de 2017, foi instalada a HeiSei Soroban Academy na rua Abílio Soares, 193, no bairro paulistano do Paraíso.
“Além de divulgar e preservar a cultura milenar do Japão, a Escola HeiSei propõe um trabalho que busca contribuir para a integração duradoura, não só de japoneses e seus descendentes, mas de toda a comunidade brasileira, por meio de uma convivência fraternal e de amizade, que é também o fundamento das manifestações culturais”, destaca a diretora Claudia Miyuki Y. F. Hamasaki.
Ryuju Okada, o pequeno grande campeão
É um menino alegre e descontraído. Tem apenas oito anos e uma incrível capacidade de realizar cálculos com o soroban. Seus pais são japoneses, mas ele é paulistano.
Como todo garoto da sua idade, gosta de brincar e fazer pequenas bagunças com seus colegas de escola. Quem o conhece diz que ele tem a disciplina e concentração dos japoneses e a descontração do brasileiro. Ryuju é bastante extrovertido e participa de todas as atividades esportivas da escola como futebol, handebol, tênis de mesa e lógico das brincadeiras.
Estuda desde muito pequeno na Escola HeiSei.
Nas horas vagas joga videogame e tem uma paixão: o Corinthians, tanto que, sempre que pode, vai a Arena assistir aos jogos do time do coração.

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