120 cerejeiras para comemorar os 120 anos do Butantan

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Reinaldo Noboru Sato (à dir.) apresenta a cerejeira com seu nome. Ao seu lado, Celso Mizumoto, Silvio Imamura e Gilberto Guedes de Pádua.

21 de setembro, Dia da Árvore que antecede ao começo da Primavera, realizou-se a cerimônia de início do plantio de 120 mudas de cerejeiras no Instituto Butantan, com o apoio da Fundação Butantan, marcando o início das comemorações de 120 anos no próximo ano, formando a “Alameda das Cerejeiras” na Rua Carlos Chagas.

 As mudas, produzidas no Centro Kokushikan em São Roque, foram doadas pelo Bunkyo que, neste ano, completa 65 anos de atividades. 

Antes do plantio, uma chuva generosa caiu para amenizar o calor propiciando clima ideal para o plantio das mudas, cuja cerimônia reuniu cerca de 50 pessoas, entre diretores e funcionários do Instituto.

Destaque para o presidente da Fundação Butantan Prof. Dr. Rui Curi; diretor executivo Prof. Dr. Dimas Tadeu Covas; Superintendente Reinaldo Noboru Sato, dentre outros diretores. O Bunkyo foi representando pelo secretário-geral Celso Mizumoto e o presidente da Comissão de Administração do Centro Kokushikan Silvio Iamamura.


Saudação do Prof. Dr. Rui Curi. Ao fundo, o Prof. Dr. Dimas Covas, Guilherme Guedes de Pádua e Celso Mizumoto

A abertura foi rápida, com a saudação do superintendente Reinaldo Noboru Sato e do secretário-geral Celso Mizumoto, representando o presidente Renato Ishikawa. Com o discurso de encerramento do diretor do Instituto Butantã Dimas Tadeu Covas, seguiu-se o descerramento da placa comemorativa aos 120 Anos do Instituto Butantã e aos 65 Anos da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo.

Depois, todos se dirigiram para a Rua Carlos Chagas onde as mudas foram plantadas ao longo da margem dessa rua, para que as cerejeiras depois de crescidas formem uma alameda junto a um dos acessos ao Instituto.

“Completaremos 120 anos e iniciamos de maneira bastante simbólica essa comemoração”, afirma Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, ressaltando que a doação do Bunkyo, “viabiliza o embelezamento deste local que será muito representativo para todos nós”.

  “Temos uma vasta área verde e diversos exemplares de árvores em nossas instalações” informou Rui Curi, presidente da Fundação Butantan, para ressaltar “este espaço destinado às Cerejeiras será um ponto de atração, contemplação e lazer para todos que apreciam a natureza”.


Celso Mizumoto e ao fundo, Giuseppe Puorto

Celso Mizumoto, por sua vez, agradeceu a oportunidade de “participar das comemorações dos 120 anos do maior Instituto, a maior organização de pesquisas do país, e poder deixar plantada  a arvore símbolo do Japão num dos melhores espaços das dependências do Butantan”. 

Prosseguiu: “ter a oportunidade de colocar um marco do Japão neste espaço que poderá ser contemplado nas suas efêmeras floradas é um orgulho para nós da comunidade japonesa do Brasil”. Acrescentou: “contamos com a cuidadosa manutenção das arvores para que possam, por muito anos,  proporcionar contemplação de suas belas flores”.


Celso Mizumoto, Masumi Maeda Morimoto, Reinaldo Noboru Sato  e Silvio Iamamura

No Butantan, um parque diversificado de árvores raras

As dependências do Butantan ocupam uma área de 80 hectares, com 60% de cobertura verde que conta com 80 mil árvores. No complexo, onde existe também um parque, há uma ampla biodiversidade onde é possível contemplar a fauna e a flora remanescente da Mata Atlântica.

Neste parque está sendo remodelado o Horto Osvaldo Cruz, área que será destinada não somente à visitação pública, mas também uma oportunidade para as crianças voltarem suas atenções para o estudo da ciência, entre outras atrações.

  No espaço, os visitantes encontram árvores raras, centenárias, históricas e ameaçadas de extinção, como é o caso do Jequitibá-Rosa, Pau-Brasil, Juçara, Jatobá, Angico-Vermelho e Figueira Branca. Outra espécie encontrada é o Cedro-Rosa, uma das mais antigas no Instituto (pesquisas mostram que este exemplar existe desde a década de 1910).    Árvores exóticas como a bunya-bunya, originária da Austrália, e a seringueira de jardim, da Ásia, também podem ser observadas.


Na Rua Carlos Chagas (da esq. para dir.): Prof. Dr. Raul Machado Neto, Giuseppe Puorto, Celso Mizumoto, Prof. Dr. Dimas Covas, Reinaldo Noboru Sato, Silvio Iamamura, Prof. Dr. Rui Curi e Gilberto Guedes de Pádua.

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