Beisebol e Softbol: as histórias de uma paixão 

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A Comissão de Esportes do Bunkyo promove no próximo dia 28 de julho, a partir das 19h, mais um encontro da série “Falando de Esportes”. Desta feita, reúne importantes personalidades do beisebol e softbol brasileiro: Mitsuyoshi Sato, Nelson Yajima, Thiago Caldeira e Patrícia Hamamoto.

Mitsuyoshi Sato (conhecido como Satão), há mais de 20 anos é coordenador técnico do CT Yakult – um dos principais Centros de Treinamento do Brasil. Tem cinco participações em Jogos Panamericanos e quatro em Mundiais de beisebol – em todas as ocasiões atuando como técnico da seleção brasileira.

Thiago Caldeira, treinador de Arremessadores do CT Yakult tem experiência como jogador em equipes japonesas. Pela seleção brasileira soma 18 convocações, sendo 10 atuando como treinador.

Nelson Yajima, colaborador de softbol há mais de 40 anos – criou o Departamento de Árbitros de Softbol e tem participações em seis jogos Panamericanos.

Patrícia Hamamoto, diretora de Softbol da CBBS – Confederação Brasileira de Beisebol e Softbol. Participou de quatro Mundiais e três Jogos Panamericanos representando a seleção brasileira.

A transmissão da live será coordenada pelos membros da Comissão de Esportes: Márcia Iamamura e Alex Endo.

Brasileiros destaques internacionais

A trajetória do beisebol no Brasil está recheada de inúmeros capítulos. Foi um esporte praticado intensamente nos núcleos coloniais dos imigrantes japoneses e teve um papel relevante para fortalecer o espírito coletivo. O apoio incondicional às equipes locais e o surgimento de jogadores amadores de admirável habilidade fizeram, entre outras consequências, nascer uma paixão pelo beisebol (depois, também pelo softbol) que persiste até os dias atuais.

Outro capítulo interessante dessa trajetória se refere aos atletas que fizeram carreira no exterior. No Japão, por exemplo, a década de 60, o pitcher Shigetaka Sato (Mogi das Cruzes) foi contratado pelo Orix Blue Waves (Kobe). Em 1995, o pitcher Henrique Tamaki (Atibaia) seguiu para o Hiroshima Toyo Carp. O catcher Luís Ricardo Camargo (Tatui), foi o primeiro não descendente contratado pelo Mitsubishi (Hiroshima) para a temporada de 1998/99.

Mas a sensação do momento é Thyago Vieira (natural de Tatuí) que, neste ano, no Japão, conquistou o título da Liga Central do Nippon Professional Baseball como arremessador do Giants Yomiuri. Contratado no final de 2019, Vieira jogava na MLB dos Estados Unidos. Aliás, sua trajetória está em formato de animê no Youtube com o titulo “Samurai no kokoro”. (Imperdível! Vale a pena conferir!), 

No softbol, destaque para Cecília Mika Someya (Atibaia) – conquistou a medalha de Ouro pela Seleção do Japão na Olimpíada de Pequim, em 2008.

Nos Estados Unidos, na Mayor League Baseball, também o Brasil conquistou destaque. Paulo Orlando, como outfilder (defensor externo) foi o primeiro brasileiro a ganhar a World Series, em 2015, pelo Kansas City Royals e o primeiro participar do Jogo das Estrelas. O catcher Yan Gomes, de Mogi das Cruzes, jogando no Washington National, conquistou o título da World Series em 2019.

Histórias para as novas gerações

“A história precisa ser contada e transmitida às novas gerações”, ressalta Roberto Tanaka, presidente da Comissão de Esportes do Bunkyo, “e nesse momento de pandemia, por meio das lives, acredito que podemos gerar, não só uma apresentação das modalidades, como também um grande registro histórico com os fatos que cada um tem a contar”.

“Para mim, o que me fez definir a escolha desses convidados, justamente porque são pessoas que estão sempre tentando fazer a diferença, dando abertura para atualizações e buscando aprender com o mundo”, completou.

A live “Histórias de uma paixão: Beisebol e Softbol”, uma realização do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Comissão de Esportes, conta com o apoio da Confederação Brasileira de Beisebol e de Softbol e do Centro de Treinamento Yakult.

Confira o calendário de eventos completo