Nascido em Houston, Texas, ele estava com 11 anos de idade quando, acompanhando a família, foi morar no bairro de Santo Amaro, na cidade de São Paulo.
Isso aconteceu em 1974, quando o pai, funcionário de uma grande indústria de material elétrico, foi transferido para cá com a finalidade de participar das concorrências para fornecer produtos para a Hidroelétrica que Itaipu. “Ele não conseguiu fechar negócios com Itaipu, mas conseguiu estabelecer outros bons negócios”, relembra Todd Chapman, destacando que a família permaneceu sete anos no Brasil, tempo suficiente para terminar o ensino médio.
De volta aos Estados Unidos, formou-se na Duke University, fez mestrado, trabalhou em bancos em Nova York e Arábia Saudita. Depois, passou para o serviço diplomático, passando a atuar em diversos países como especialista em assuntos econômicos.
De 2007 a 2010 esteve na Embaixada dos EUA em Maputo (Moçambique) e depois de passar uma temporada em Cabul (Afeganistão) está em Brasília atuando como ministro conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos.
Assim, com o objetivo de rever os locais de sua mocidade, Todd passou três dias em São Paulo, acompanhado da esposa Janetta e um dos dois filhos, Joshua. “O Brasil mudou muito depois que 1981 (ano em que a família retornou aos Estados Unidos)”, conta o ministro conselheiro, “incluindo a questão de preço. Naquela ocasião, o salário que pagávamos para nossa faxineira era por volta de 100 dólares mensais, agora chega perto de 1000 dólares”.
De acordo com ele, a Escola Maria Imaculada onde estudou, “mudou muito, antes era bem simples, agora está mais chique, e é claro, mais cara que naquela época”.
Nesse passeio familiar pela capital paulista, Todd também fez questão de conhecer outros locais e um dos escolhidos foi o Bairro da Liberdade, incluindo “o Bunkyo por sua representatividade e o Museu da Imigração Japonesa para aprender um pouco sobre a história dos imigrantes pioneiros”.
