Novo cônsul geral do Japão em SP quer fortalecer laços com a comunidade

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Cônsul-geral Toru Shimizu e consulesa Junko Shimizu com Renato Ishikawa, Eduardo Goo Nakashima, Cláudio Kurita, Roberto Nishio e o cônsul Hiroyuki Ide no Pavilhão Japonês. Foto: Aldo Shiguti

Matéria original por Aldo Shiguti do Nippon Já Portal de Notícias.

Se a primeira impressão é a que fica, a comunidade nipo-brasileira – em especial as residentes nos Estados de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Triângulo Mineiro – pode ficar tranquila. Em sua primeira atividade oficial como novo cônsul geral do Japão em São Paulo, Toru Shimizu – que desembarcou no país nesta terça-feira (14) acompanhado de sua esposa, a consulesa Junko Shimizu – já apresentou seu cartão de visitas – e também já foi “apresentado” ao caótico trânsito da capital paulista.

Simpático e falando português fluentemente, o novo cônsul que desde 2021 era secretário geral Adjunto do Tribunal, visitou, nesta quinta-feira (16), o Ireihi – Memoriam em Homenagem aos Imigrantes Pioneiros Falecidos – onde foi recepcionado pelo presidente da Kenren (Federação das Associações de Províncias do Japão no Brasil) – que administra o local -, Toshio Ichikawa, e membros da Diretoria, entre eles José Taniguti e Mitsuyoshi Nagaya.

Lá, ouviu as explicações de Taniguti, depositou flores – ao lado da consulesa – e deixou sua mensagem registrada.

Em seguida, Toru Shimizu e Junko Shimizu se dirigiram ao Pavilhão Japonês – localizado a poucos metros do Ireihi – onde Renato Ishikawa e Roberto Nishio, respectivamente, presidente e vice do Bunkyo – Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – e o presidente da Comissão de Administração do Pavilhão Japonês, Claudio Kurita, já os aguardavam.

Carpas – Ciceroneado pelo secretário administrativo do Bunkyo, Eduardo Goo Nakashima, o casal passou por alguns pontos previamente estabelecidos como o pinheiro plantado por Suas Altezas Imperiais, então príncipe herdeiro Akihito e princesa Michiko (atualmente imperador e imperatriz eméritos) em 1967; o pau-brasil – árvore símbolo do Brasil – plantado pelo então primeiro-ministro Shinzo Abe em 2014; o monumento comemorativo ao centenário das relações diplomáticas Brasil-Japão inaugurado pela princesa Sayako, em 2005; e o pé de ipê branco plantado pelo príncipe Akishino e princesa Kiko, durante visita em 2015.

Alimentaram as carpas, conheceram o espaço destinado para a cerimônia de chá e o Salão de Exposição. O novo cônsul e a consulesa deixaram registrada sua mensagem, tomaram café – da Fazenda Aliança – e terminaram sua visita ao Pavilhão Japonês posando para uma foto oficial.

Ao Nippon Já, Toru Shimizu disse que já esteve no país “muitas vezes”. De 2004 a 2007, serviu na Embaixada do Japão em Brasília, inicialmente como primeiro secretário e depois como conselheiro. E também em 2014, na comitiva que acompanhou a visita do então premiê japonês Shinzo Abe (1954-2022).

“Tenho uma sensação de estar voltando, mas desta vez como cônsul, e estou muito agradecido por esta oportunidade”, disse, explicando que pretende “continuar o trabalho de seus antecessores, “ampliando e incrementando os laços entre a comunidade nipo-brasileira e o Japão”. “Estou à disposição da comunidade para este objetivo, para estreitar nossa relação”, disse.

Galeria de fotos da recepção do novo cônsul no Pavilhão Japonês:

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