Uma videoconferência de três horas reunindo 71 pessoas, sendo que 28 delas representantes de entidades de todas as regiões do Brasil. Também, participaram 2 representantes do Consulado Geral do Japão, 28 diretores e 3 membros do Conselho Deliberativo do Bunkyo; além de 5 convidados, 3 jornalistas e 2 funcionários da secretaria. Abaixo, veja a relação dos participantes.
Foi um dos mais significativos eventos desde o início da pandemia organizado pelo Bunkyo e que mapeou com precisão a realidade enfrentada pelas entidades nipo-brasileiras do país.
Esse foi o resultado da 622ª reunião da Diretoria e Diretores Regionais no Bunkyo por meio da plataforma digital tendo como convidado especial o cônsul-geral do Japão em São Paulo, Yasushi Noguchi.
Todos os diretores regionais relataram seus desafios enfrentados após a obrigatoriedade de isolamento social a partir de meados de março e as alternativas encontradas para amenizar as dificuldades financeiras.
As providências do Consulado do Japão
Após as saudações da abertura da reunião, o presidente Renato Ishikawa convidou o cônsul-geral do Japão, Yasushi Noguchi, para relatar sobre a atuação do Consulado nos últimos meses.
Após elogiar a iniciativa da videoconferência, o cônsul-geral Noguchi informou que a pandemia tem exigido trabalhos extras para atender às novas necessidades, como os cuidados para evitar a contaminação dos funcionários, dos cônsules: “se alguém for contaminado teremos de fechar o consulado”, aponta.
“Também temos nos esforçado para facilitar o trânsito das informações sobre as medidas adotadas pelo Brasil junto ao governo do Japão e japoneses que estão em São Paulo”, afirma o cônsul-geral Noguchi, admitindo que “muitos japoneses estão preocupados com as notícias de que o presidente Bolsonaro é contra a quarentena e isolamento social”.
No entanto, destaca que, felizmente, “aqui, em São Paulo, o governo tem tomado medidas de isolamento social, semelhantes às dos americanos e europeus”, e afirmou “agora estamos tranquilos, de certa forma, com a notícia de que a taxa de ocupação da UTI está menor”, afirma.
Informou ainda que tem prestado auxílio aos japoneses de outros países da América Latina: justifica que, para retornar o Japão, São Paulo é o único aeroporto internacional com voos para Europa e Oriente Médio. “Assim, temos procurando facilitar o trânsito por São Paulo desses japoneses”.
Afirmou estar “muito grato com os esforços da comunidade para ajudar a sociedade”, citando projetos como o “Água no Feijão” e atuação das empresas japonesas como a Honda e Toyota ajudando na fabricação de aspiradores mecânicos.
Sobre a situação do covid-19 no Japão, de acordo com ele, está tranquila, sem muito sofrimento, mas “estamos preocupados com a possibilidade de uma segunda onda”, ressaltando que “o desafio é saber como conviver, como levar a nova vida normal no pós-pandemia”, afirma.
Na sequência, membros da diretoria se encarregaram de explanar sobre as ações da entidade adotada após o início da quarentena. Primeiro, o vice-presidente Gioji Okuhara relatou sobre a criação de uma equipe de trabalho, o “Comitê de Crise”, responsável entre outras incumbências, pelo fluxo do caixa, administração dos funcionários, bem como do caixa até o final do ano.
Também relatou sobre a “Campanha Amigo” destinada a reunir recursos para manutenção do Pavilhão Japonês e do Museu Histórico da Imigração Japonesa no Brasil, com a venda antecipada de ingressos. Ressaltou que a campanha prossegue até o final de agosto e já alcançou 31% do objetivo, com 238 doadores.
Na sequência, Hugo Teruya, coordenador do Bunka Matsuri, informou que devido ao cancelamento do evento, organizou a versão digital com o Bunka Matsuri#em casa para “levar aos lares de todos um pouco da cultura japonesa”.
Teruya relatou que a live teve sessões nos dias 23 e 24 de maio e, graças à ampla cobertura da mídia, alcançou perto de 30 mil visualizações, não somente de público brasileiro de vários estados, como também dos Estados Unidos e Japão.
Em seguida, Ricardo Nishimura e Alexandre Kawase informaram sobre a comemoração do Dia Internacional do Nikkei, no próximo dia 20 de junho. Como transmissão digital, o evento será de âmbito internacional e, entre as atrações, está a apresentação do resultado do Projeto Geração, criado para identificar e difundir os valores nipo-brasileiros.
O coordenador Kawase informou que está em andamento a divulgação da celebração e, para tanto, solicitou que os diretores regionais também enviem cards com suas mensagens na mídia.
A difícil situação das entidades
Representando as 29 regionais do Bunkyo, líderes das entidades nipo-brasileiras, admitiram, em uníssono, as dificuldades financeiras decorrentes do adiamento de seus eventos que representam principal fonte de renda para manutenção. Ou seja, o convid-19 também ameaça a saúde e a sobrevivência das entidades nipo-brasileiras.
Entre os relatos, destaque para as alternativas adotadas para amenizar a crise. Acompanhe o depoimento dos 28 diretores regionais (ou seus representantes).
Ken Nishikido – Regional Amazonas
Relatou que, em 2018, a comunidade local esteve ocupada com a comemoração dos 110 anos da imigração japonesa e a visita da princesa Mako. No ano seguinte, os esforços estiveram concentrados na celebração dos 90 anos da imigração japonesa na Amazônia.
“Achamos que 2020 seria o ano de descanso”, afirma, “mas logo chegou esta pandemia para afetar todas as nossas atividades”.
A maior preocupação é com o funcionamento do Curso de Língua Japonesa que somava 700 alunos e, com a paralisação das atividades, o grande desafio está sendo garantir as despesas com os professores e funcionários. Contou que nos próximos dias, a diretoria estará se reunindo para tratar do caso.
Hiroshi Taniguchi – Rio Grande do Sul
“Somos uma colônia pequena e a grande maioria somente agora começou agora a organizar e participar dos eventos culturais”, afirma, ressaltando a atuação dos jovens que, “com o Festival do Japão local, pegaram o gosto e devargazinho estamos deixando que assumam as responsabilidades”.
De acordo com ele, “os jovens são mais agressivos” – não participam somente na comunidade nikkei, mas levam para outras comunidades, como Festa do Chope e da Polenta. Lamenta que a pandemia adiou a participação deles no Festival de Gramado e do Festival de Etnias em Ijuí.
Toshio Koketsu – Alta Sorocabana
“De repente, muitos coisas mudaram em nossas vidas, em nossas entidades”, ao relatar que “as atividades tiveram de ser simplesmente canceladas e, neste momento, ainda estamos em estado de perplexidade”.
Incentivador das atividades dos jovens, acredita que, neste momento, mais do que nunca, “precisamos cada vez mais da força-tarefa executada em conjunto com eles. A princípio podemos ter insegurança no manejo do computador, mas acredito que os jovens vão nos ensinar e vamos ter nossa vontade de aprender”.
Destacou que a Regional programou para o próximo dia 25 de agosto, a 1ª edição do Bunkyo Rural digital. E, antes disso, promovem a celebração do Centenário do Shokonsai (reverência à memória dos antepassados), realizado no Cemitério de Imigrantes Japoneses em Álvares Machado. Conta que a comemoração havia sido cancelada, mas foi retomada por iniciativa dos jovens e que, com a contratação de profissionais, a organização do evento está em andamento.
Yuji Ikuta – Pará
Falando sobre os aspectos sanitários do tratamento da pandemia, Dr. Ikuta ressaltou a importância dos costumes japoneses, tais como o shitsuke (senso de disciplina) e seijitsu (sinceridade, honestidade) para o enfrentamento da crise sanitária.
“Considero importante olhar o passado, como também o presente e o futuro”, ao se referir ao “desafio pós-pandemia”.
Agradeceu a participação de representantes no Bunkyo nas comemorações dos 90 anos da imigração japonesa local, e manifestou apoio à Campanha Amigo e à comemoração do Dia Internacional dos Nikkeis.
Jaime Matsunaga – Mato Grosso
Afirmou ser a primeira vez que participa da reunião. Na região, as dificuldades com a fusão das entidades se agravaram ainda mais com o cancelamento das atividades. “Estamos tentando recompor as nossas entidades”, garantiu.
José Yoshihisa Shirota – Dourados (MS)
Relatou dificuldades das entidades, principalmente as que têm despesas fixas e escolas que, na região, parte está fechada e outras funcionando virtualmente. Afirmou esperar aprender com a experiência dos demais diretores.
Nilson Tamotsu Aguena – Campo Grande (MS)
Depois de muito tempo fechada, relata, muitos sócios deixaram a entidade e, além disso, tem encontrado dificuldades para alugar as instalações para garantir algum recurso. Uma situação inusitada e grave para uma associação que estava se programando para comemorar seu centenário de fundação.
Atualmente, estuda formas de buscar recursos para manter a entidade.
Roberto Mizushima – Bahia
Preocupado com a “falta de atividades para gerir o caixa”, relacionou algumas das atividades canceladas e, entre elas, as duas edições do FIB (Fórum de Integração Bunkyo) que estavam programadas para as cidades de Teixeira de Freitas e Luís Eduardo Magalhães.
Informou também que, entre as entidades de Salvador, estuda-se promover algum evento online.
Kuniyoshi Yasunaga – Centro Oeste
A situação das entidades da região, como de resto do país, é complicada, informou, “mas uma das coisas boas, é que as nossas não são muito grandes, temos somente as atividades básicas”. Lamenta o adiamento de vários eventos, mas considerou que um dos graves problemas é a manutenção da Associação Casa de Estudantes que até então era ocupada por 40 alunos. Com a pandemia, a maioria deles retornou para seus lares e cerca de 25% das vagas estão desocupadas.
Shirlei Atsumi – Rio de Janeiro
A situação não é diferente de outras congêneres do país, informa, destacando que está sendo estudada a possibilidade de eventos digitais.
Contou ainda que a Escola Modelo de Língua Japonesa local trocou as aulas presenciais por online e, “por sorte, 90% dos alunos prosseguiram com o pagamento da mensalidade”, garante, destacado que “muitos deles já avisaram que preferem continuar com as aulas digitais, mesmo depois da pandemia”.
Também, tem tratado sobre os protocolos da pós-pandemia visando as mudanças a serem adotadas.
Tsuyoshi Yotsumoto – Minas Gerais
Informa que, apesar das aulas online, a escola de língua japonesa perdeu muitos alunos.
“A Associação está sofrendo”, relatou, devido à impossibilidade de realizar a Assembleia para eleger a nova presidência. Assim, foi transferida para 60 dias adiante, e ele tem permanecido no cargo. Não entanto, relata, “estão querendo me derrubar”, chegando até a usar subterfúgios pouco recomendáveis. Prometeu “lutar com todas as forças para enfrentar essa situação aviltante”, acrescentando que é delegado da Polícia Federal.
Fábio Iwakura – (representando Eduardo Suzuki) – Norte do Paraná
Informou que, em geral, as atividades das associações foram suspensas. No entanto, disse estar “aliviado porque, de uma maneira geral, a saúde financeira está relativamente boa, suficiente para o pagamento das despesas mensais”.
Afirmou que “vê a crise como uma oportunidade para se reinventar” e que “o desafio não é a crise, o desafio é manter a cultura japonesa entre os jovens, renovar e continuar levando a cultura japonesa junto aos mais jovens”.
Noriyasu Seto Takeguma – Curitiba
Além dos eventos cancelados, conta que a pandemia atrapalhou a programação do grupo de taiko – que se sagrou campeão brasileiro da categoria júnior – e deveria viajar ao Japão em agosto (foi adiada para janeiro próximo).
Ressaltou que, em relação à associação, houve uma queda drástica na receita: com o fechamento da entidade, muitos deixaram de pagar a mensalidade. Desde o início de junho as atividades esportivas individuais foram reabertas, “que já foi um grande alívio, mas o problema financeiro ainda persiste”.
Shigeru Matsumoto – Mogi das Cruzes
Com todas as atividades suspensas, a entidade e associados têm mantido contatos utilizando o WhatsApp, inclusive para compra/venda de frutas e verduras, “um ajudando o outro”.
“Nosso pessoal está ficando em casa, sofrendo tanto”, justifica ao anunciar que em junho começaram as sessões de cinema drive-in no campo esportivo da entidade que tem capacidade para até 230 carros. A proposta está dando certo – a sessão do ultimo sábado tinha vendido todos os ingressos!
No final do mês será oferecido o “motikaeri sukiyaki” – venda de ingredientes do sukiyaki para ser preparado em casa.
Roxana Shinohara – Santa Catarina
Informou que os alunos e professores da escola de língua japonesa local têm solicitado aulas online. Afirma “estar replanejando as atividades” e, “torcendo para retornar rapidamente ao novo normal”.
“Estamos reaprendendo a nova forma”, referindo-se ao recurso online.
Reinaldo Katsumata – Suzano
A situação da região é semelhante às outras, afirmou, como também o curso de Língua Japonesa enfrenta problemas. Informou que pretende realizar o Festival das Cerejeiras, no próximo mês, mesmo sem as flores de cerejeiras.
Propôs a criação de um grupo de apoio para buscar alternativas e trocas de ideias junto às associações relacionadas aos aspectos financeiros, como também levar ideias para outras cidades e estados. “Estamos sem receita e não sabemos até quando vamos aguentar e, o nosso medo é ter de fechar as entidades”, concluiu.
Tadayoshi Hanada – Centro Oeste Paulista
As entidades da região também estão com as atividades suspensas e informou que aquelas que não têm reservas financeiras estão encontrando uma série de problemas para sua continuidade.
Alberto Sakakisbara – Alta Araraquarense
Os desafios enfrentados pelas entidades da região não diferem das demais, informou, destacando que “a esperança é a de voltar o mais rápido ao normal. Desejamos retomar nossa luta pela preservação da cultura japonesa e para que os jovens se interessem pelas nossas origens”.
Shiniti Yasunaga – Noroeste
“Está complicado”, avalia ao afirmar que até mesmo reuniões importantes como as assembleias não puderam ser realizadas, juntamente com os tradicionais e significativos eventos. Calcula que 85% das entidades da região enfrentam problemas financeiros e que algumas estão se mantendo com o saldo do ano passado.
Kenichi Mizuno – Alta Paulista
A gestão junto às entidades, neste momento de crise decorrente do convid-19, assinala, não pode se restringir somente à parte financeira – “temos de visar também a parte humana, a parte mental”. Esta situação excepcional de isolamento “pode provocar situações de depressão, síndrome do pânico e outras ocorrências e é importante estar preparado para tratar dessas situações”.
Sadao Nakai – Litoral Paulista
Afirma que a maioria das entidades da região é de pequeno porte e dessa forma, do que gestão cultural, o problema é operacional.
Informa que, no caso de Santos, a vantagem é que a entidade conta com a presença de voluntárias da JICA e de Osaka que, além da escola de língua japonesa, juntamente com os jovens, têm prestado grande ajuda no desenvolvimento da plataforma digital.
“O grande desafio pós-coronavírus é que vai nos levar ao novo modelo que é digital”, afirma, sugerindo que “as entidades deveriam aproveitar mais a plataforma Youtube tanto para encurtar as fronteiras, e também como uma forma de aumentar a arrecadação”.
Toshiaki Yamamura – Sudoeste e Vale do Ribeira
Informa que representa uma região com 25 Bunkyos e mais 11 Bunkyos do Vale do Ribeira e que “a situação é parecida com as demais de outras regiões, mas a diferença é que podemos contar com os recursos do fundo criado em 2012, do Projeto de 3 Milhões idealizado pele empresário japonês Tetsuhito Amano.
“Não conseguimos atingir os objetivos do projeto, mas temos repassado valores a todos os Bunkyos visando minimizar o impasse – este dinheiro está nos ajudando muito”, garantiu. Ressalta que aquelas entidades que mantém escola de língua japonesa “estão sofrendo mais”, juntamente com as que possuem uma estrutura maior.
Isaac Yasuo Miyaoka – Santo André
Relata que já há 3 meses não tem atividades junto às entidades e, portanto, nada tem a declarar. Também, afirma ter preocupações com o pós-pandemia.
Kunime Yamamoto – São Bernardo do Campo
Nem todos os eventos foram cancelados, esclarece, ainda estão mantidos o “undokai” em agosto e “bon odori” em novembro, demonstrando otimismo para os próximos dias.
Conta que, por iniciativa dos jovens, foi promovido um concurso de karaokê digital que foi “muito importante para baixar o estresse e por que envolveu os idosos que nada têm o que fazer” e deixou-os animados. De certa forma, puderam mostrar que “estão bem e até podendo cantar”. Outras edições de karaokê estão sendo programadas.
José Matsuo Kanashiro – São Paulo Norte
Comentou que muitos eventos foram adiados acarretando os problemas financeiros junto às entidades. Disse estar confiante na retomada das atividades e anunciou que a União Cultural e Esportiva de Guarulhos programou um concurso de karaokê digital.
Sérgio Ocimoto Oda – São Paulo Leste
A situação não difere dos demais, afirma, lamentando o adiamento da Festa das Cerejeiras do Carmo que é destaque no calendário de São Paulo e importante fonte de recursos para a entidade.
Comentou que o bosque das cerejeiras está localizado no Parque do Carmo, pertencente à municipalidade, e há 3 meses está fechado ao público devido à pandemia. Assim, a Federação Sakura e Ipê do Brasil tem se desdobrado para garantir o serviço de limpeza e cuidado das cerejeiras. Para tanto, tiveram de comprar um trator para facilitar o trabalho.
Também, discorreu sobre o apoio para a manutenção da Associação Pró-Excepcionais Kodomo-no-Sono, localizada na Zona Leste, que atende a 70 internos. Agradeceu a colaboração de todos nos eventos digitais que têm promovido.
Shigeki Samejima (Paulo Nishime) – São Paulo Oeste
Afirma que, ao contrário de outras regiões de São Paulo, ainda não tem uma regional com as entidades devidamente organizadas. Ressaltou que antes de pandemia, vinha tratando da parceria entre a ACE Piratininga (da qual é vice-presidente) e o Coopercotia Atlético Clube para organização de diversas atividades conjuntas.
Jorge Kiyoshi Suzuki – São Paulo Sul
Relatou que a ACE Saúde, principal entidade da região, vive uma situação inusitada – apesar de eleita a nova diretoria, devido à convid-19, ainda não se reuniu.
Tem mantido o curso de língua japonesa por meio de aulas online, “mas como ninguém teve treinamento, é uma dificuldade atrás da outra”. Acredita que esses desafios “são lições a aprender e continuar com a nossa tradição”.
No encerramento: sinergia do aprendizado
No encerramento, após 3 horas de videoconferência, o vice-presidente Jorge Yamashita apontou a “importância de fortalecer a sinergia entre todas as lideranças da comunidade nipo-brasileira”.
Como era de se esperar, durante a sessão, ocorreram vários sobressaltos – participante que ligava (ou desligava) o microfone fora de hora atrapalhando os demais! Tudo fez parte do aprendizado de uma nova fase, do novo normal.
Ao final, no painel da tela, a expressão feliz de cada um com o reencontro (mesmo que digital!). E de alívio por poder compartilhar as incertezas deste momento. Faltou o aperto de mão e as batidinhas nas costas mas, a despeito da crise que abate sobre todos nós, a esperança de que “logo estaremos juntos”!
Relação dos participantes da 662ª reunião da Diretoria e Diretores Regionais do Bunkyo
Diretores: Srs. Renato Ishikawa, Jorge Yamashita, Roberto Yoshihiro Nishio, Marcelo Hiroyuki Hideshima, Tomio Katsuragawa, Madoka Hayashi, Gioji Okuhara, Carlos Kendi Fukuhara, Celso Norimitsu Mizumoto, Noritaka Yano, Hugo Takeji Teruya, Kenji Kiyohara, Camilo Ilzo Shimabukuro, Reimei Yoshioka, Henrique Teruo Matsuo, Roberto Kazutoshi Tanaka, Henry Yuzo Arimura, Lidia Reiko Yamashita, Eiki Shimabukuro, Ricaro Luís Nishimura, Claudio Hagime Kurita, Akeo Uehara Yogui, Valter Takeo Sassaki, Elzo Sigueta, Akira Obara, Rodolfo Eiji Wada, Márcia Mariko Nakano, Tério Uehara e Hiromi Furumoto;
Diretores Regionais: Ken Nishikido (Amazonas), Yuji Ikuta (Pará), Roberto Mizushima (Bahia), Kuniyoshi Yasunaga (Centro Oeste), Jaime Shiguetoshi Matsunaga (Mato Grosso), Nilson Tamotsu Aguena (Campo Grande), José Yoshihisa Shirota (Dourados), Shirley Atsumi (Rio de Janeiro), Tsuyoshi Yotsumoto (Minas Gerais), Jaime Iwakura (Norte do Paraná), Noryassu K. Seto Takeguma (Curitiba), Roxana Shinohara (Santa Catarina), Hiroshi Taniguchi (Rio Grande do Sul), Reinaldo Katsumata (Suzano), Shigeru Matsumoto (Mogi das Cruzes), Issac Yasuo Miyaoka (Santo André), Kunime Iwamoto (São Bernardo do Campo), Tadayoshi Hanada (Centro Oeste Paulista), Toshio Koketsu (Alta Sorocabana), Shinichi Yassunaga (Noroeste), Keniti Mizuno (Alta Paulista), Alberto Sakakisbara (Alta Araraquarense), Sadao Nakai (Litoral Paulista), Toshiaki Yamamura (Sudoeste), Sérgio Ocimoto Oda (São Paulo Leste), José Kanashiro (São Paulo Norte), Jorge Kiyoshi Suzuki (São Paulo Sul) e Shigueki Sameshima (São Paulo Oeste);
Convidados: cônsul-geral do Japão em São Paulo Yasushi Noguchi, cônsul Reiko Nakamura, Roberto Kawasaki, Minoru Matssura, Takayuki Kato e Alexandre Kawase;
Conselho Deliberativo: André Tatsuhiko Korosue (presidente), Teruco Araki Kamitsuji e Erisson Thompson Lima Jr.;
Imprensa: Masayuki Fukazawa (Nikkey Shimbun), Aldo Shiguti (Jornal Nippak) e Célia Abe Oi (Bunkyo)
Secretaria: Eduardo Goo Nakashima e Giuliano Peccilli.