Cerimônia de despedida do Embaixador Akira Yamada

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Da esquerda para a direita: Eduardo Yoshida, Toshio Ichikawa, Paulo Seichiti Saita, Akira Yamada, Renato Ishikawa, Ryosuke Kuwana e Toshifumi Murata

Cerca de 60 pessoas participaram, na noite do ultimo dia 27 de outubro, da cerimônia de despedida do Embaixador Akira Yamada que, no final de novembro estará retornando ao Japão.

A cerimônia, que durou cerca de uma hora, reuniu cerca representantes de instituições japonesas e entidades nipo-brasileiras. Destaque para a presença do Cônsul-Geral Ryosuke Kuwana e  da Cônsul-Geral Adjunta Chiho Komuro, representantes da JICA Brasil, JETRO (Japan External Trade Organization), Fundação Kunito MIyasaka, Enkyo, Kenren, Câmara de Comércio e Indústria Japonesa no Brasil, Aliança Cultural Brasil-Japão, Associação Fukuoka do Brasil, Ikoi-no-Sono, Kibo-no-Ie, Kodomo-no-Sono, Associação Harmonia de Educação e Cultura, Centro Chado Urasenke, Associação Ikebana do Brasil, Nippon Country Club, Hospital Japonês Santa Cruz, CIATE, ACAL (Associação Cultural e Assistencial da Liberdade), União Cultural e Esportiva São Paulo Norte, Câmara Junior Brasil-Japão, ASEBEX e diretoria do Bunkyo.

A cerimônia iniciou com as saudações dos anfitriões: Patrícia Takehana, membro do Comitê Jovem do Bunkyo,  representando os jovens e Renato Ishikawa, presidente do Bunkyo representando as entidades nipo-brasileiras.

O Embaixador Akira Yamada em sua saudação anunciou que retornará ao Japão no final do mês de novembro, depois de 4 anos e três meses em Brasília, cumprindo assim, até o momento, uma das mais longas permanências entre todos os embaixadores que serviram neste país.

Destacou como evento importante de seu trabalho no Brasil, a comemoração dos 110 anos da imigração japonesa e a visita da Princesa Mako representando a Família Imperial do Japão, cumprindo extensa programação com visitas às cidades de estado de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pará e Amazonas.

Lamentou que, em razão da pandemia, não teve a possibilidade de realizar mais viagens às diferentes localidades do País. Admitiu que teve frustrado seu sonho de assistir a um jogo de futebol no Maracanã, mas ressaltou – ainda espera concretizá-lo!

No entanto, a mesma pandemia possibilitou se aproximar mais dos jovens das entidades nipo-brasileiras por meio das inúmeras lives, fato que lhe proporcionou “muita satisfação”.

Em sua saudação, o embaixador ainda solicitou o mesmo apoio e colaboração ao seu substituto, Embaixador Hayashi.

Desta feita, foram introduzidas duas mudanças:  a apresentação musical com as irmãs Akemi e Tiemi Kawakami, membros do Comitê Jovem, que interpretaram as musicas “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso) e “Amigo” de Roberto Carlos.

Quanto à entrega do tradicional presente-lembrança, mais uma mudança: ao invés de uma lembrança em nome das cinco maiores entidades, decidiu-se que cada uma delas se encarregaria de providenciar o seu presente.

O Bunkyo ofereceu ao Embaixador Yamada a gravura “Casa do Lavrador”, do artista nipo-brasileiro Tomoo Handa.

Além disso, o presidente Renato Ishikawa preparou um presente bem pessoal: duas camisas 10 da Seleção Brasileira (azul e amarela), com o nome “Akira” gravado nas costas. De acordo com presidente, a camisa que poderá ser usadas para assistir ao sonhado jogo de futebol no Maracanã.

Após a cerimônia no Salão Nobre, os convidados dirigiram ao Hall do Bunkyo para o jantar de confraternização (servido como bentô, preparado pelo restaurante Aizomê).

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