Confira como foi o show do radwimps

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No último dia 21 de março a banda japonesa Radwimps teve a sua passagem com a turnê mundial: The Way You Yawn and The Outcry of Peace em São Paulo. Sendo a primeira vez da banda no Brasil a expectativa dos fãs estava alta. O show foi realizado pela Gig Music e pela Crunchyroll Brasil. 

A convite da equipe da Gig Music fomos ao evento para presenciar este momento icônico, a equipe nos concedeu alguns ingressos, com direito a sorteio para o nosso público. Foram 3 premiados, mais um acompanhante cada, os vencedores foram: Igor Sawaki, Ana Carolina Damasceno Martins e Diego Gonçalves da Silva. 

A maior espera do público foi para ouvir as famosas trilhas sonoras dos animes, como Your Name, Suzume e Weathering With You. A cantora e compositora japonesa, Toaka, foi convidada pela banda para cantar “Suzume” uma das músicas que possui a colaboração da artista.  

Acompanhamos a formação da fila com os primeiros 50 fãs, o primeiro da fila comentou que chegou no Terra São Paulo aproximadamente às 8h20 da manhã para pegar a grade e ficar bem pertinho dos artistas. Fãs de todo o Brasil aguardavam o esperado momento, como pessoas que vieram de Porto Alegre, para prestigiar o show da banda. O público asiatico e japonês também marcaram presença em peso, diversas bandeiras do Brasil eram vistas dentro do espaço do show e uma bandeira do Japão foi avistada pendurada no primeiro andar do mezanino. O vocalista da banda Yojiro Noda comentou durante o show “

“I know that there’s a lot of japanese people that live in São Paulo as well and I'm so proud that you know even if you’re living far away, you guys are living here and enjoying yourself’s and having their life here with the brazilian people and this means so much to us and I'm so proud of you guys. It’s okay if we come back in the future? I can’t say if it is in the near future or not, to be serious but I promise that we will keep making music that will hopefully surprise you and entertain you and hopefully in the future we will bring that music with us and have a great time together again. I will never forget that São Paulo have this amazing crowd and audience. Thank you so much, we love you so much!.”

Kuwahara: “Eu me diverti, amo vocês, até a próxima”.

Yusuke Takeda: “Antes eu disse que estávamos ansiosos para vir para São Paulo, vocês superaram todas as expectativas, vocês se divertiram? Para comemorar essa noite nós vamos experimentar caipirinha, espero poder vir novamente, até a próxima, obrigado.”

Entrevista com fãs

O público do grupo se estende a todas as idades, desde os mais jovens até um público mais velho, entrevistamos Rosa Mitsuoka, Kailene Leal, Laura Canabarro e Bruno Darvyll, que contou um pouco de como conheceu a banda e como foi o show:

 

Como conheceu a banda?

Rosa Mitsuoka: Não sei dizer desde quando acompanho a banda, parece que eles sempre estiveram aqui. Mas deve ser bem do começo, de uns 20 anos atrás, quando fui trabalhar em uma empresa japonesa e me casei com um descendente, depois comecei a estudar japonês e por aí vai o envolvimento com a cultura.

Kailene Leal: Eu conheci a banda em 2007 porque minha amiga morava no Japão e quando ela retornou para o Brasil no finalzinho do ano, me apresentou através daqueles MP3, ela tinha um MP3 com várias músicas de várias bandas e quando chegou em In deska, literalmente nessa música, eu falei nossa que musiquinha gostosa, amei a vibe, eu não sabia nada do que você estava falando ali, foi mesmo pela vibe do toque da música. 

Eu tenho uma memória muito viva da minha filha começando a dançar no meio da casa, essa música, ela nem gostava de dançar, mas quando ela escutou a batida da música, ela começou, foi muito espontâneo, então aquilo me marcou muito. Naquela época, aqui no Brasil, a gente não tinha muito acesso a essas informações das bandas e tudo mais, tinha, mas era pouca, era muito escassa. 

Nos participavamos mais de fórum do Orkut. No Facebook dava para saber, mas não tinha muita tradução e eu não sabia nada de japonês naquela época, então era muito complicado acompanhar. Eu me recordo também que lá pra 2009 eu tava na maternidade para ter o meu segundo filho, (eu só tenho dois), quando eu tava na maternidade eu estava escutando Radwimps e foi logo quando eles lançaram no YouTube o clipe de Indeska. Então essa música definitivamente me acompanhou em todos os pequenos e bons momentos da vida. É por isso que eu falo que é o hino da minha família. Desde então eu passei a acompanhar mais, e pra falar a verdade eu nunca esperava que eles viessem, esperei tanto que chegou um momento que eu falei, acho que eles nunca vão vir pro Brasil. E dessa vez quando anunciaram, eu não pensei duas vezes, no primeiro dia já comprei meu ingresso e da minha filha, porque para mim foi muito importante estar nesse show com ela, porque a minha memória que ligava muito a eles era com ela. Então foi, assim, gratificante, maravilhoso.

Laura Canabarro: Antes de conhecer a banda eu até gostava de ouvir músicas que eram de animes mas nenhum artista preferido,  foi só quando conheci o Radwimps, não troquei eles por mais ninguém.  Meu tudo, mudou a minha vida. Me fez querer melhorar como ser humano a final quando conhecemos suas letra que são cheia de sentimentos brotando por cada palavra, nos causa esse sentimento e até os que nunca pensavamos em sentir.

 

O que achou do show?

Rosa Mitsuoka: Quanto ao show, amei, esperava muito, mas eles conseguiram superar e muito. Tudo estava lindo, som, luzes, instrumentos, a casa de show que apesar de ser quase meu vizinho, eu não conhecia.  Os “meninos” falaram muita coisa (Além do obrigado, que a maioria fala e a gente já fica feliz) em português, foi a cereja do bolo. A energia que eles passam é incrível.

Kailene Leal: “Eu amei o show, tá? Muito, muito mesmo. Pra mim foi, assim, surreal. Superou minhas expectativas, que já eram extremamente altas, porque a gente sabe que eles entregam tudo mesmo em shows. Mas, assim, com todo o contratempo que eles tiveram, durante o dia, a gente ficou acompanhando, que os instrumentos atrasaram, que eles não iam ter tempo de ensaiar e tudo mais. E a gente vê aquele show impecável, maravilhoso acontecer, assim, diante dos nossos olhos, assim, nossa, não tenho o que falar. Foi, assim, perfeito, perfeito, incrível. Foi uma doação, da parte deles que a gente só tem a agradecer mesmo. Eu amei, definitivamente, sem defeitos.”

Laura Canabarro: O show foi maravilhoso, nunca imaginei nada igual, superou muito minhas expectativas, surreal. 

Bruno Darvyll: Supriu muito minhas expectativas foi o melhor show que já fui.

Quais são as suas músicas preferidas:

Rosa Mitsuoka: Do começo eu gostava de “DADA”, não entendia nada, cantava tudo errado. Aliás achava que esta música era mais nova, recentemente vi que é de 2011. “Order Made”, ja usei a letra na aula de japonês, mas faz muito tempo, e “Zenzenzense”. Uma das mais novas que me remete  a animes, uma ligação mágica, tenho duas músicas preferidas uma é “Mountain Top”, a voz e pronúncia do Noda é de tocar o coração da gente e  Ai “Ni Dekiru Koto Mada Aru Kai” sendo a minha preferida em japonês, tudo é lindo, letra, arranjo agora ouvir ao vivo aí …. chorei de felicidade.

Kailene Leal: Eu vou falar, mas não é nem pelo significado da letra, tá? É mais um significado emocional que faz parte, eu falo que é o hino da minha família, que é “In Deska”. A gente se diverte muito escutando.

Bruno Darvyll: Essa da música favorita é difícil pois tem várias, mas vou de “Sparkle’.

Laura Canabarro: Quanto a música preferida, tenho muito orgulho de dizer que não tenho nenhuma, gosto tanto das antigas como “Dada” como as dos Animes e filmes quanto tantas outras que muitos nem conhecem aqui no Brasil. Mas a que mais me emocionei no show foi a que eu conheci a banda “Kimi no na Wa”.

Quais bandas ou solistas japoneses você gostaria de ver no Brasil?

Rosa Mitsuoka: Outra banda que acompanho (está em hiato) é ARASHI. Mas nas horas de fila para o show conversando com outros fãs falaram de tanta gente, que fiquei de me atualizar. Vou ver tudo que indicaram.

Kailene Leal: Sobre bandas japonesas e solistas eu acompanho alguns outros também, há muitos anos, e L’Arc en Ciel, por exemplo, Jean Project, The Gazette, Aimer, Lisa, tem várias bandas, o Niche que é um cantor solo, mas ele também faz parte de um grupo, então assim, eu acompanho vários e gosto muito. Espero vê-los aqui no Brasil, Jean Project já veio, né? E o Ride do L’Arc também já veio, só que com a formação Vamp, mas eu espero ainda vê-los assim nessas formações originais, sabe?

Bruno Darvyll: Sim eu seria muito feliz se “One Ok Rock” fizesse mais um show aqui no Brasil, não fui no primeiro mas iria sem dúvidas em um próximo ou RADWIMPS voltasse

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